A POETISA DO RIO DE JANEIRO

Sabe, amigos, eu vivo só,vivo sozinho
e não tenho tempo para procurar carinho,
parece um resto de vida, tudo que me restou.
Embora vivendo nesse mundo solitário,
nunca fui procurar num dicionário
palavras que indicam, por que tão só estou.

Quantas vezes, em meio as madrugadas
acordo e fico relembrando, épocas passadas
me invade uma solidão, não sei o que faço.
No meio de noites, que parece não ter fim,
sinto doendo a saudade dentro de mim,
sinto, meus amigos, a falta de um abraço.

Nesses momentos de angústia e solidão,
encho de carinhos, meu pequenino cão,
único amigo, que esquenta o meu leito.
Lembro um ex amor, que mora distante
e nas noites, sua saudade se torna gigante
que chega a doer, dentro do meu peito.

Pertence a ela, a lembrança que me encurrala,
tambem e sua, essa saudade que embala,
por causa dela, hoje sou um prisioneiro.
Deve ter jogado fora, o número do meu telefone
ela não sabe, mas tenho dela na mente um clone,
dessa musa, da poetisa,la do Rio de Janeiro.
GIL DE OLIVE
Enviado por GIL DE OLIVE em 12/07/2008
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