Rio-Meu Rio!
Meu rio não era perene
Era um singelo riacho-rio
Forte e largo no inverno
Seco e verde no verão
Ficava apenas com poças
Pra enfeitar nossa infância
Lá nesse riacho-rio
Toda criança brincava
E nas suas areias frias
Aos sons de suas melodias
A nossa infância passava
Nos tempos de farto inverno
Esse rio custava secar
E pra nossa felicidade
Era tão bom ir lá brincar
E em suas águas nadar
Todo dia bem cedinho
O meu rio se preparava
Enfeitando as suas margens
Com o verde dos capins
E mil flores a bailarem
Orgulhoso pra receber
O povo desse lugar
Um dia esse lindo cenário
Desapareceu dali
Uma represa lá fizeram
Pra suas águas barrar
E a nossa infância chorou
Ao ver seu Rio afogado...
***
Maria de Fátima Alves de Carvalho - Poetisa da Caatinga
Natal - janeiro - 2008
Texto publicado no meu livro "Florescer da Alma".
Foto de Emanoel Milhomens
Meu rio não era perene
Era um singelo riacho-rio
Forte e largo no inverno
Seco e verde no verão
Ficava apenas com poças
Pra enfeitar nossa infância
Lá nesse riacho-rio
Toda criança brincava
E nas suas areias frias
Aos sons de suas melodias
A nossa infância passava
Nos tempos de farto inverno
Esse rio custava secar
E pra nossa felicidade
Era tão bom ir lá brincar
E em suas águas nadar
Todo dia bem cedinho
O meu rio se preparava
Enfeitando as suas margens
Com o verde dos capins
E mil flores a bailarem
Orgulhoso pra receber
O povo desse lugar
Um dia esse lindo cenário
Desapareceu dali
Uma represa lá fizeram
Pra suas águas barrar
E a nossa infância chorou
Ao ver seu Rio afogado...
***
Maria de Fátima Alves de Carvalho - Poetisa da Caatinga
Natal - janeiro - 2008
Texto publicado no meu livro "Florescer da Alma".
Foto de Emanoel Milhomens