*** Tome... Siso***
Soltei pipas no céu
Soprei as núvens
Para não atrapalhar
Embarcava...
Em meus barquinhos de papel!
De fantasia... Usava minha cota!
Mares infinitos de sonhos...
Convidando-me à navegar!
Virava cambalhotas
De pernas pro ar!
Ser soldado... Fingia!
Mas não mentia... Quando,
na negrura da noite...
De medo morria!
Sonhava com a mulher biônica
Seus poderes obter!
Esta foi a tônica...
Que feliz... Me fez crescer!
Entre zumbidos e escarcéus
O tempo precioso e conciso!
Fez-me acatar o juízo!
Medindo com meu olhar
A imensidade do céu!
Atei minha infância num sovéu...
Para não perde-la de vista jamais!
Desarmei então meu mundéu...
Permitindo à os sonhos voar!
Mirei o horizonte sem fim!
Fragmentos partiram de mim!
Quando alguns... Preferiram ficar!
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( 06/06/2008 )