*** Menino travêsso! ***
Quem te viu... Quem te vê!
Sei tanto de você...
Menino travêsso...
Da pipa ou pandorga!
Estórias sem preço!
Do tempo... Nas bordas!
Guri arteiro e medonho...
Cheio de manhas e safado!
Foi arapuca de sonhos!
Sem nunca ser malcriado!
Joelhos sempre esfolados...
As mãos ficavam encardidas,
de jogar bolinhas de gude!
Apezar de todo o cuidado!
Não faltaram as fugidas,
para os banhos de açude!
Hoje são quadros de infância
Resgatado em sonhos... Amiúde
Um precioso tempo... Tão curto
Gravado em tantas lembranças!
Onde povoam, sombras e vultos.
Num culto... À o ser-criança
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26/04/2008