INFANCIA NA ROÇA

Vivendo no meio campestre
confesso que era um mestre
na fisgada do lambarí.
Nunca pisava em entulho
para não fazer barulho
la na granja do Leví.

Um tigre pelo silêncio que fazia
quando preparado então saía
para a caçada do paturí.
Mas nunca matava nada
mas trazia a sacola lotada
com goiaba, pera e abacaxí.

Foi numa caçada de nambú
pisei na cabeça do urutu
a mais de cem por hora saí.
Aquilo fui um susto danado
acabei ficando encharcado
todo molhado com xixi.

Agora estou vendo a barulhada
que esta fazendo a criançada
quando vão pescar mandí.
Diferente da minha lembrança
pelo silêncio daquela criança
quando estava roubando caquí.

Estou so contando pela metade
coisas que não e bem verdade
isso que voce esta lendo aí.
Hoje minha mente esta meio vazia
por isso, ficou feia essa poesia
criança, esqueça o que escreví.
GIL DE OLIVE
Enviado por GIL DE OLIVE em 25/03/2008
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