A CORUJA

Com uns olhos enormes...

Brilhando na escuridão.

Eu vi uma grande coruja...

Em cima do meu portão.

Que bicho engraçado...

Rolava a cabeça assim.

De um lado para o outro

Numa loucura sem fim.

Que coruja estranha...

Com um barulho esquisito.

Coisa de pôr medo,

Em qualquer menino atrevido.

Virava a cabeça nas costas...

De vez em quando piava.

Olhava para cima e para baixo,

E muito me assustava.

Que coruja palhaça...

Tentava me imitar.

Pulava de um lado para outro

Quando me via dançar.

Mas, de repente voou...

Nunca mais apareceu.

A coruja foi embora...

E de mim se esqueceu.

PS. Em parceria com o pai, o recantista Marco Oliveira.