A morte de um sapo
À margem de uma lagoa
Havia uma saparada
Que não queria ficar separada
Todos só numa boa
A coaxar
Sem com nada
De uma maneira despreocupada
Só querendo uns aos outros se apaixonar
Enquanto,um único sapo dali
Que estava em estado de atenção
Disse a todos que algo ocorreria então
Porque,eu acho que algo vi
Foi então que toda a saparia
Pulando aqui,ali e acolá
Esconderam-se ao lado de um pé de maracujá
Onde,todo mundo,se separaria
Mas,o que foi então que aconteceu
Que um único sapinho
Resolveu ficar por teimosia ali sozinho
Porque,sua atenção, por aquele aviso,ele não deu
De repente,um outro sapo lhe avisou
Novamente
Esconda-se que vem vindo aí uma serpente
Mas,aquele sapo nem se importou
Parecia que ele queria mesmo era morrer
Naquela lagoa
Onde,ele estava ali à toa
Só a sofrer.
Autor: Wilhans Lima Mickosz