Lágrimas de chuva
Quando o Sol se cobre,
Os céus cinzas veem,
Chorar por alguém,
Com gotas,
Com lágrimas de chuva.
E a chuva sobrevêm os campos,
As fazendas, os pântanos,
As florestas, as cidades,
Plantações, animais e a humanidade.
Dos céus, vão caindo,
Não sem motivo,
Mas com um objetivo:
Ela derruba seu pranto
Com lágrimas de água,
Para levar as mágoas e as raivas.
Entre as gotas que caem,
Em todas as pessoas que passam,
(com guarda-chuva ou sem,
Os molhados ou não)
Há emoções,
Uma chuva de emoções.
Uma chuva de bondade,
De alegria, de felicidade,
De bem-estar, talvez de tristeza,
De amor, de destreza,
Uma chuva de emoções.
Depois de derramar a inundação
Por toda a criação,
Ela leva as mágoas,
Carrega as raivas,
Para cima, para os céus.
Depois, o Sol veem
E a chuva vai embora,
Pelos céus, mundo afora,
Mas não se preocupem,
Um dia ela volta.
É algo misterioso,
Mas é maravilhoso,
Que de um céu tenebroso,
Não caia apenas água,
Mas lágrimas de chuva.