Desvendando a literatura - Parte I - Do Trovadorismo ao Barroco

Antes, comecei em Portugal,

Cantando para as ondas do mar de Vigo.

E fui andando,

Seguindo o meu caminho,

Para atuar numa peça teatral

No período do Humanismo.

Aí, começou o desbravamento,

Com as caravelas

Levadas pelo vento.

Embarcando e navegando várias eras,

Vejo o Camões como num conto

De uma grande Epopeia.

[Vasco da Gama]:

Ei, Camões,

Se tu enxerga só com um olho,

E não com dois,

Porque não usa tapa-olho?

[Camões]:

Tapa olho?

Que nada!

Estás louco?

Se eu usar tapa-olho,

As pessoas pensarão que sou pirata!

Daí, ao navegar para as índias,

Eu dou de cara com o Brasil.

Então, peço ao Caminha

Que escreva uma cartinha

Para falar ao rei de Portugal

Qual foi a nova descoberta de Cabral.

[Caminha]:

Nesta terra se plantando, tudo dá!

[D. Manuel]:

Ótimo! E alguém mora lá?

[Caminha]:

Claro que sim!

Várias tribos de índios!

Os Tamoios,

Maromomis,

Os Kalapalos,

Ticunas,

Os Tupis e muitos outros.

É tanta gente numa terra única!

[Marujo]:

Pessoal!

Um índio pareceu indicar

Que lá tem um metal precioso!

Que naquele lugar tem ouro!

[D. Manuel]:

Ouro?

Então, eu vou para lá!

[Marujo]:

Ainda não dá!

[D. Manuel]:

Mas, meu caro,

Você não disse que lá existia ouro?

[Marujo]:

Eu disse!

Lá na nova terra existe

Esse elemento raro,

Mas ainda não conseguimos achar.

[D. Manuel]:

Que pena!

Então, vou enviar para lá

O padre Antônio Vieira.

Daí, eu mudo o tema,

E vou direto ao ponto,

E chego no período do Barroco.

Nesse instante, vejo o Gregório de Matos

Escrevendo um poema

Sobre a sociedade em seu desembaraço.

Tiago Salpin
Enviado por Tiago Salpin em 20/08/2023
Reeditado em 20/08/2023
Código do texto: T7865966
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