A Borboleta sem asas

Num jardim encantado,

Uma borboletinha vivia,

Colorida e muito bela,

Mas sem asas, existia.

Com os seus olhinhos tristes,

Observava as irmãs voando,

Levando alegria e encanto,

No céu bailando e brincando.

Desejava poder voar,

Conhecer o mundo lá fora,

Mas seu corpo não permitia,

Ela sentia grande tristeza, dentro e fora.

No entanto, a borboletinha,

Tinha algo que ninguém igualava,

Ela possuía um coração valente,

E uma força que nunca se apagava.

Mesmo sem poder voar,

Ela explorava o chão,

Deslizando entre as flores,

Cor, vida e adaptação.

Amiga dos passarinhos,

Com eles cantava e brincava,

Juntos criavam histórias,

Numa amizade que nunca se acabava.

E assim, a borboletinha mostrava,

Que a beleza não está só nas asas,

Mas sim na pureza do sentimento,

Que no coração ela carregava.

E todos que a conheciam,

Sabiam que ela era especial,

Uma borboleta sem asas,

Mas cheia de amor e amizade, afinal.

Então, quando vejo uma borboleta,

Sem asas a voar,

Lembro da borboletinha corajosa,

Que nos ensinou a amar e a sonhar.

Que nossa eterna lição,

Seja como a dela sempiterna,

Que a beleza está dentro de nós,

E que ela jamais seja terna.

JOSÉ MÁRIO POETA CADEIRANTE
Enviado por JOSÉ MÁRIO POETA CADEIRANTE em 18/08/2023
Reeditado em 18/08/2023
Código do texto: T7864599
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