INFÂNCIA

Sorriso puro, olhar carente, jeito envolvente

Cheirinho do bem, sem medida pra amar

A pureza logo encanta na roda do mundo

Rodando e cantando a canção do bem

Falar manso que anseia no coração

Sem medo de falar, pensar e sonhar

Descobrem-se no tempo, nas palavras

no arremesso das dores, colhe a alegria

No entrave dos sonhos, na tímida agonia,

aprendera com a arte da resiliência

Como punhado de flores, canta a beleza,

vendo o mundo colorido, feito de encantos

Na feliz manhã que encanta o instante

olha passar com sonhos mais ousados

A infância recolhe as lembranças, devaneios

Transbordantes de esperança, chove a alegria.

José Rafael dos Santos Alves
Enviado por José Rafael dos Santos Alves em 16/08/2023
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