Papai busca a bola que rola...
A bola rola lá fora, rola lá fora uma bonita bola
A criança que brincava com aquela bola, chora
Chora porque a bola que rolou, foi, desapareceu...
Desapareceu rolando, rolando no barranco afora.
A bola da criança rolou num barranco íngreme!
Íngreme e cheio de mato, com muitos obstáculos
Obstáculos, que para descer, só o papai corajoso
Corajoso e afoito para ver o sorriso da sua criança.
Para ver o sorriso da sua criança amada, ele foi indo
Indo, bem devagarinho, foi descendo para procurar
Procurou, procurou, resvalou, caiu e logo se levantou.
Levantou e foi falando: essa danadinha eu vou achar.
A criança, sem muita esperança, observava seu papai.
O papai, bem faceiro, gritou: achei aquela bola velha!
Velha, porque já havia rolado uma, e não sido achada.
Achada a velha bola, houve um breve contentamento.
Enquanto isso, sabe-se lá onde foi parar a bonita bola?
E assim o papai prossegue buscando as bolas rolantes
Morro abaixo, morro acima, levanta e segue em frente.
A função do papai brincalhão, que busca bola que rola.
Texto: Miriam Carmignan
Poema- Infantil
Imagem google