Cavalinho de pau
Cavalinho de pau.
Num trotar de cavaleiro,
Em seu cavalo de pau,
Brinca o menino todo faceiro,
Em cima de seu animal.
Corre-corre a casa inteira,
Com um ar de mosqueteiro,
Empunhando sua espada,
Brada o pequeno guerreiro.
Em sua batalha invisível,
Que esta em sua imaginação,
Vai fazendo o impossível,
Vencendo todos os seus medos,
Este é o seu pior dragão.
Derrapando daqui, esbarrando ali,
Em um levanta e cai..., entra e sai...
E a mãezinha agitada, grita nervosa:
_Que já não agüenta mais.
E o moleque sorri..
Achando muito engraçado,
Ver a mamãe pegar as coisas,
Que caem por todo lado.
Continua assim até o entardecer,
Quando a algazarra e a alegria se transformam
Em cansaço e querer adormecer.
E o pequeno cavaleiro, larga em um canto,
O brinquedo, e se rende afinal...
Ao sono que chega devagar
Preparando-o para encontrar,
Um universo de brincadeiras,
No qual irá se encantar.
PS:uma linda participação no texto;
03/12/2007 15h47 - Vitório Sezabar
Após tanta luta em vão,/Cai o petiz, no abandono./Quem atirou-o no châo?/O seu inimigo - o sono! Abraços, Vitório.
kathe san
RJ/24/11/07