As crianças brincam

 

As crianças constroem seus imponentes castelos na areia

Atolam seus carrinhos que ficam em poças de água a se banhar

Criam suas brincadeiras livres, ao sol, nas águas do mar

E, quando o sol esquenta, banham-se leves e faceiras.

 

E, neste patamar de amor, elas correm alegremente e saltitam

Quando passa um carrinho de picolé, ficam bem lelés

Disparam para alcançar o moço e vão tropeçando em seus pés

Não importam os sabores, refrescam seus corpinhos e brincam.

 

Enchem seus baldinhos e molham quem estiver na frente

Experimentam a água salgada, levando caldinhos das ondas

Defendem seus territórios com as gaivotas que parecem meio tontas

Fazem amizade com outras crianças, comungam mãos e mentes.

 

Então, quando vai chegando a hora de voltarem para sua casa

Pedem para alguém que está ao seu lado cuidar do castelo

A noite está chegando e o luar se aproxima prateado e singelo

O céu vai-se bordando com as estrelas, e as ondas tornam-se rasas.

 

 

 

 

 

 

Texto e imagem: Miriam Carmignan