A sapaiada
Uma mulher, enquanto,tenta dormir não relaxa
Porque, lá,do lado de fora de sua casa,a sapaiada, só coaxa
É o sapo-boi
Que dá seu oi!
E também tem,toda manhã
O sapo-do-surinã
É o sapo-cururu
De Caruaru
E quando,chove
Enche de gotejo
Que logo,se forma, um brejo
Onde, a sapaiada não se move
E essa mesma mulher que tenta dormir para relaxar
Enquanto,a sapaiada, só está em seus ouvidos a coaxar
Sem parar!
Ela agoniada,só pede socorro
Dentro de sua casa construída em cima de um morro
E toda essa sapaiada
Acaba fazendo de sua vida uma grande piada
Dessa mulher que é apenas uma pobre coitada.
Autor: Wilhans Lima Mickosz