Pão queimado
O menino Ângelo acordou morrendo de fome
Queria tomar café com pão e manteiga, tudo bem fresquinho!
No entanto, só tinha pão amanhecido e estava bem velhinho
Estava tão esfomeado, que só queria matar a sua fome.
Então, o vovô resolveu torrar o pão velho para o Ângelo
Foi a maior confusão: ele só queria saber do pão amarelo
Aquele crocante e bem quentinho, sem fazer nenhum farelo
Que decepção!, quando o pão torrado chegou para o Ângelo.
Estava pior que carvão, totalmente queimado. Foi muito inusitado!
Em poucos minutos, tudo foi transformado por um cheiro insuportável
O frio estava dilacerante e tivemos que abrir tudo. Momento indesejável...
Contemporizamos e jogamos tudo fora. Fomos até a padaria indignados...
Que delícia! Tudo cheiroso! Tinha pastel quentinho e o pão amarelo.
Aquele crocante e sem farelos e bem gostosinho. Compramos de tudo...
Como é bom estarmos juntos nesses momentos, compartilhando apesar de tudo
Com as trapalhadas culinárias do vovô, sedento de amor por seus netos singelos.
Texto e imagem: Miriam Carmignan
O menino Ângelo acordou morrendo de fome
Queria tomar café com pão e manteiga, tudo bem fresquinho!
No entanto, só tinha pão amanhecido e estava bem velhinho
Estava tão esfomeado, que só queria matar a sua fome.
Então, o vovô resolveu torrar o pão velho para o Ângelo
Foi a maior confusão: ele só queria saber do pão amarelo
Aquele crocante e bem quentinho, sem fazer nenhum farelo
Que decepção!, quando o pão torrado chegou para o Ângelo.
Estava pior que carvão, totalmente queimado. Foi muito inusitado!
Em poucos minutos, tudo foi transformado por um cheiro insuportável
O frio estava dilacerante e tivemos que abrir tudo. Momento indesejável...
Contemporizamos e jogamos tudo fora. Fomos até a padaria indignados...
Que delícia! Tudo cheiroso! Tinha pastel quentinho e o pão amarelo.
Aquele crocante e sem farelos e bem gostosinho. Compramos de tudo...
Como é bom estarmos juntos nesses momentos, compartilhando apesar de tudo
Com as trapalhadas culinárias do vovô, sedento de amor por seus netos singelos.
Texto e imagem: Miriam Carmignan