Porqinho
Porquinho (José Carlos de Bom Sucesso – Academia Lavrense de Letras)
Lá no fundo da horta,
Bem abaixo da porta.
Está o porquinho
Que come o farelo todinho.
Quando tem fome,
Não precisa dizer o nome.
Ronca, ronca, bem alto
Porque quer mais trato.
O sol vai esquentando
E o porquinho resmungando.
Come, come, sem parar
Porque o futuro é engordar.
O tempo vai passando
E o porquinho engordando.
Surge o Manoel, o peão,
Com uma faca na mão.