Quem diria!
Não é que o Joãozinho virou poeta!
Não é que o Joãozinho virou poeta!
Ontem de noitinha alguém bateu
Bem forte na minha janela;
Ainda era madrugadinha
E o galo, não 'cocoricou';
Me pelei de medo, cai da cama
Quase quebrei minhas costelas;
Mamãe correu pra me acudir,
Papai rapidinho, também levantou!
Mais tranquilo adormeci de novo
Nos braços quentinhos dela;
E quando tava ferrado no sono,
Novamente algo me chamou;
Fui espiar pelas gretas da parede
E vi que na frente da casa amarela;
Acho que era um terrível um mostro
Tenho a certeza que ele pra mim, piscou!
Gritei ainda mais forte, "mã..........e"
Novamente chamando por ela;
E em menos de um minutinho
Do meu ladinho ela se deitou;
Então falei bem assim:
A senhora viu que coisa estranha era aquela?
O que queria comigo, aquele monstro,
Porque papai que ele me espantou!
No dia seguinte antes de dormir, prometi rezar
E acender pro meu anjo da guarda, uma vela
Pedindo proteção a Santa Maria,
Jesus Cristo e Deus Nosso Senhor
"Não vou mais desobedecer meus pais,
Chamar palavrão, nem sumir com as panelas"
E daquele dia em diante, dormi tranquilamente
E nunca mais alguém me assustou!
""Milagre, Joãozinho agora é um poeta...