Numa ilha distante

Numa ilha distante

cujo magnífico semblante

me fazia cada vez mais lhe olhar,

calado assistia

seus habitantes sem agonias

na areia descontraidamente à conversar.

Mas não eram humanos,

mas sim seres que vivem no mar,

pois se tratavam de peixes

coloridos e que muitas vezes

me olhavam sem piscar.

Até que decidi da areia me levantar

caminhando ao seu encontro

porque queria testificar

que nem estava sonhando

nem tão pouco delirando,

devido o que via como também ouvia

nessa ilha cuja magia

e, sem nenhuma ironia

cala-me e faz-me imaginar

até hoje sobre esse lugar

realmente distante mas intrigante

pela vida que tem ser peculiar,

ilha que sei em breve irei retornar.

Silvio Parise
Enviado por Silvio Parise em 19/04/2021
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