Numa ilha distante
Numa ilha distante
cujo magnífico semblante
me fazia cada vez mais lhe olhar,
calado assistia
seus habitantes sem agonias
na areia descontraidamente à conversar.
Mas não eram humanos,
mas sim seres que vivem no mar,
pois se tratavam de peixes
coloridos e que muitas vezes
me olhavam sem piscar.
Até que decidi da areia me levantar
caminhando ao seu encontro
porque queria testificar
que nem estava sonhando
nem tão pouco delirando,
devido o que via como também ouvia
nessa ilha cuja magia
e, sem nenhuma ironia
cala-me e faz-me imaginar
até hoje sobre esse lugar
realmente distante mas intrigante
pela vida que tem ser peculiar,
ilha que sei em breve irei retornar.