A marcenaria do pai de Marcelo
Marcelo
Era um rapaz oriental
De rosto amarelo
Que sempre fazia tudo igual
E mesmo assim,Marcelo
Se achava o tal
A trabalhar na marcenaria
De noite e de dia
De seu pai que vivia de avental
Marcelo
O ajudava em seu trabalhar
Com seu martelo
E,ao mesmo tempo,nele,vivia a se espelhar
Entre seu pai e Marcelo
Não havia duelo
Muito pelo contrário,entre eles havia um amoroso elo
E quando acabava o expediente
Ele ficava todo contente
O tal Marcelo
Porque de seu pai,ele ganhava pudim de caramelo
E também marmelada
Do mais delicioso marmelo
Como quem não quer mais nada
Depois de terem feito móveis de um jeito paralelo
E de terem vendido tudo para um comprador branquelo.
Autor: Wilhans Lima Mickosz