Perilongo
Pernilongo (José Carlos de Bom Sucesso – Academia Lavrense de Letras)
Que bichinho
Chegando de mansinho.
Pica no calcanhar
Para o sangue se deliciar.
Quando se sente ameaçado,
Não fica calado.
Dá um zunido
Que som estremecido?
Voa de um lado para o outro,
Pousa em dobro.
Suga o delicioso sangue,
E sai para chamar a gangue.
Se for sortudo,
Sai barrigudo.
Se deu chance e perder,
O destino será morrer.