Festa dos pássaros
Festa dos pássaros (José Carlos de Bom Sucesso – Academia Lavrense de Letras)
O dia amanhece no horizonte,
Um belo canário está na fonte,
Vai beber o primeiro gole,
Da água que sai da pedra mole.
No alto da árvore, um gavião,
Voa como se fosse um avião.
Pia os enormes gritos,
Pois quer comer pássaros fritos.
O beija-flor voa suave,
Beija uma linda flor na árvore.
Vai beijando cada uma,
Levando alimento ao ninho de pluma.
O sabiá no galho do coqueiro,
Quer ser visto e ser o primeiro,
Canta a linda e magnífica canção,
Devagarinho vai para o chão.
As maritacas farristas,
Pensam em gritar e serem artistas,
Vão pousando nas árvores de coqueiros,
São lindas e são o símbolo dos brasileiros.
Não fica atrás o urubu,
Voando alto perto do rio do Mandu,
Não pousa em nada, nem mesmo na árvore da horta,
Seu objetivo é alguma coisa morta.
Assim vai o dia na fazenda,
Onde o fazendeiro vive da renda,
Joga um pouco de fubá no quintal,
Esperando o dia de Natal.