A aranha
Um dia,de repente,eu peguei minha meia
E dentro dela,tinha uma aranha
Com sua teia
E ela era tamanha
De lá,eu a tirei
E a joguei no chão
E no meu pé a meia
Eu coloquei
Como não tendo uma outra opção
E a aranha
Foi andando sem direção
E ela parecia estar tristonha
Por se achar
Tão medonha
Mas ela só desejava
Um amor para amar
E depois ter aranhazinhas para criar
Mas,enquanto,ela não encontrava
Ela só ficava escondida nos seus cantos
Aos prantos
E depois,ela, só se alimentava
Assim, sozinha
De um inseto qualquer que em sua teia estava
E por fim, sonhava
Em um amor para sua vidinha.
Autor: Wilhans Lima Mickosz