BAILARININHA - Luiz Gilberto de Barros - Luiz Poeta

BAILARININHA - Luiz Poeta - Luiz Gilberto de Barroa

Ela ajeita as sapatilhas pequeninas...

Tão menina, já se enfeita de poesia

Diferente das adultas bailarinas,

Seu bailado é só pura fantasia.

Ela ajeita o tchutchu... tão bonitinha,

Que gracinha é o coque que ela tem

Pinta o rosto, a maquiagem é levinha

Como vôo de cada sonho que lhe vem.

Quando, um dia, os padedês forem sem par,

A mulher que há nos seus olhos de menina,

Vai sorrir e o seu amor há de dançar

Nos tablados de uma outra bailarina.

Quem um dia registrou cada momento

Que enfeita a emoção de um camarim,

Há de olhar com alegria e sentimento

Os momentos dessa bela atriz mirim.

O balé há de ficar num tempo ausente,

Mas os sonhos do anjinho que o dançou,

Vão bailar num novo palco do presente

E embalar-se num passado que ficou

Ela, então, há de sonhar com outras danças

E a criança que ela é, há de ficar

No silêncio mais sublime das crianças

Que divertem-se brincando de sonhar.

...

– às 12 h e 27 min do dia 12 de outubro de 2011, na época, composta sob inspiração da formatação gentilmente oferecida pela amiga-irmã e belíssima webdesigner Tereza da Praia.

LUIZ POETA
Enviado por LUIZ POETA em 14/08/2020
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