BARQUINHO DE PAPEL

Sei que tenho poucos anos,

Mas já posso viajar,

Eu vou cruzar oceanos,

Com meu barco a velejar.

 

Já com o dia clareando,

Me despeço, deixo o cais,

Com Ritinha me acenando...

- Tchau marujo, até mais.

 

- Não fique triste Ritinha,

Que eu volto pra te buscar,

Você vai ser a rainha,

Da ilha que eu vou achar.

 

- Não te esquece marinheiro,

Por você vou esperar.

E vê se volta ligeiro,

Assim que a ilha encontrar!

 

- Eu te prometo Ritinha,

Que não me esquecerei.

Seremos rei e rainha!

Tchau! Logo eu voltarei.

 

Sou marinheiro audaz,

No imenso mar navegando,

Meu barco vai velejando,

Deixando as ondas pra trás.

 

Estou feliz, bem contente,

Golfinhos me acompanhando,

Grandes baleias saltando,

Cantando alegremente.

 

Olha só... é uma sereia! ...

Stá me fazendo sinais...

Como ela é linda... faceira! ...

Mas Ritinha é muito mais!

 

Mas, que vejo no horizonte?

Com a luneta vou olhar...

Terra à vista! É um monte,

Que eu acabo de avistar!

 

- Pedrinho... sai da banheira!

Se enxuga, vai se arrumar!

Já chega de brincadeira,

Está na hora do jantar.

 

- Oh mãezinha, logo agora,

Que a ilha acabei de achar...

Já estou indo sem demora,

Deixa o meu barco ancorar.

 

Volto logo amiguinho,

Não vou te deixar ao léu,

Fica aqui bem guardadinho,

Meu barquinho de papel.

(Francisco de Assis Góis)

 

 

INTERAÇÕES:

 

Sinto-me honrado com a carinhosa interação da poetisa Gilvania do Monte. Obrigado mestra.

 

Vai, não, Francisco, vai não

com este teu sorriso faceiro

vais não só conquistar a Ritinha

mas também o mundo inteiro

(Gilvania do Monte)

 

 

Sinto-me honrado com a bela interação do poeta Richard D Foxe. Obrigado mestre.

 

Corre logo, meu marujo

que mamãe ficou abatida

pois de tanto papel sujo

a banheira está entupida!

(Richard D Foxe)

 

 

Sinto-me honrado com a linda interação da poetisa Cláudia Machado. Obrigado mestra.

 

Navegando até o horizonte

No seu barquinho de papel

É menino mas é tão gigante

De sua ilha, único menestrel

( Cláudia Machado)

 

 

Sinto-me honrado com a bela interação do poeta Antonio Galdino. Obrigado mestre.

 

Segue no seu barco azul

vai cantando um modinha

pelos mares do Sul

mas não te esqueças de Rintinha!

( Antonio Galdino)

 

 

Sinto-me honrado com a bela interação do poeta Jonas R Sanches. Obrigado mestre.

 

Barco que vai telúrico

pela escuma desse mar

navegando a flor da lua

que do amor lhe faz lembrar.

(Jonas R Sanches)

 

 

Sinto-me honrado com a bela interação da poetisa Ignez Freitas. Obrigado mestra.

 

Num barquinho de papel,

segue o marujo a sonhar,

com o pensamento ao léu,

vai o mundo conquistar.

(Ignez Freitas)

 

 

Sinto-me honrado com a bela interação da poetisa Regina Madeira. Grato pelo carinho querida poetisa.

 

MEU TEMPO DE CRIANÇA

 

No meu tempo de criança

Fiz os barcos de papel

Brincava com confiança

Nas poças formadas do céu.

 

Era linda brincadeira

Que hoje não tenho mais

Mas trago a vida inteira

Com meu barco lá no cais.

 

Viver com os sonhos lindos

E acordar co'a alegria

Pois tenho Jesus sorrindo

Estou aqui, minha filha.

(Regina Madeira)

 

 

Sinto-me honrado com a bela interação da poetisa zemary. Grato pelo carinho nobre poetisa.

 

Tão lindo teu barquinho

Tão sequinho

Não tem nenhum furinho

Leva meu beijinho

(zemary)

 

 

Sinto-me honrado com a bela interação da poetisa Zélia Maria Freire.

Minha gratidão nobre poetisa.

 

Que a Ritinha espere o marujo voltar

e que vivam felizes para sempre

na ilha que ele encontrar.

(Zélia Maria Freire)

 

 

Sinto-me honrado com a bela interação do poeta (NACHTIGALL). Obrigado nobre poeta.

 

barquinho meu,

na banheira navegando levando sonhos infantis,

super belo

(NACHTIGALL)

 

 

Sinto-me honrado com a bela interação do poeta Giovani Ribeiro Alves. Obrigado nobre poeta.

 

Barquinho de papel!

leva saudades distantes

leva sonhos de papel

(Giovani Ribeiro Alves)

 

 

Sinto-me honrado com linda interação da poetisa Jey Lima Valadares. Obrigado nobre poetisa.

 

*Navegando pelo horizonte

*Tão lindinho meu barquinho

*Todo feito de papel

*Todo colorido meu Amiguinho

 

*Pela imensidão do mar

*Segue o marujo a sonhar.

(Jey Lima Valadares)

 

 

Sinto-me honrado com a especial interação do poeta Edras José. Obrigado de coração mestre.

 

Todo barco tem um nome

Chiquinho vai se chamar

O menino é az do timão

A Ritinha 'az cis Góis

(Edras José)

 

 

Sinto-me honrado com a bela interação do poeta Walter de Arruda. Obrigado mestre.

 

Poetas também são marujos...

Quem nunca sentiu?...

No coração a voz de uma SEREIA...

Mesmo navegando num Barquinho de Papel...

(Walter de Arruda)

 

 

Sinto-me honrado com a bela interação da poetisa Mary Jun. Obrigado nobre poetisa.

 

Frente ao mar as ondas no seu marulhar

Trouxe-me um barquinho de papel

Logo sorri e me pus a sonhar

Revivendo um tempo de criança a brincar.

(Mary Jun)

 

Maravilhosa interação do poeta GafanhotoNegro.

 

Enquanto Você Dorme

 

Este meu filho querido,

Está sempre a devanear.

Por Ritinha faz alarido,

Bem na hora do jantar.

 

Saia daí sem demora,

Eis que estou a te esperar!

Não vês que passa da hora

De jantar e se deitar?

 

Amanhã é outro dia,

Sabes que poderá brincar.

E poderá sem ousadia (rsrsrsrs)

Ritinha no barco levar.

 

Que tu não cresças menino,

Este é o meu pedido!

Que sempre fosses pequenino.

Queria meu querer concedido.

 

O veria tão feliz com pouco,

Sem ter da vida os dissabores.

Sem as mazelas deste mundo louco,

Que só nos traz desamores.

 

Sou eu e tu querido filho,

Enfrentando os oceanos.

Também devaneio aos cochilos,

Mas não alcanço meus planos.

 

A vida real é tão dura!

Filho, meu alicerce é você.

Sei que por vezes sou insegura,

Mas preciso deixar-te crescer.

 

Sei que vais ganhar o mundo.

Precisará navegar tua vida.

Eu sinto bem lá no fundo,

Que não suportarei sua partida.

 

Enfim a vida é assim...

Filhos criados, eles se vão.

Voam tal qual “passarim”,

Para se destacar na multidão.

 

Que Deus guie teus passos,

Que tu não sofras jamais!

Oro agora com você nos meus braços,

E saibas, precisando serei teu cais.

 

(Estarei aqui filho, sempre que precisares)

(GafanhotoNegro)