O LOBO E A ABELHA
O dia estava muito gostoso na Floresta
Era muita comida e danças rurais Campestres
Existia no meio da algazarra uma meiga Abelha
Que ditava as danças e zombia à todos Arteira
Ela distribuía mel e muitas maçãs toda Ligeira.
No escondido da festa estava preparado o Roubo
Era Sigismundo o mais trapaceiro dos Lobos
Ele devorava maçãs e comia muito mel vegetariano Louco
Na espreita de uma armação Sigismundo pensava Ligeiro
Queria todas as frutas desde maçãs, pêra e mel bicho Cabreiro.
Zombia Astrogilda de dançar e de doar a alma às Brincadeiras
O lobo deixava tudo passar pela sua boca à festa de Palhaçadas
Era um oba, oba de perder o chão e voar de céus em Cambraias
O mel estava batizado de açúcar real da colméia das Loucuras
E os animais gritando e se divertindo em experiência Lúdicas.
A dona tartaruga escorregou na casca de banana e tudo Derrubou
O ponche decolou e caiu em cima do lobo que assustado Pulou
Era tanta doçura no ponche que o pobre animalzinho Oh que Uivou
O zumbi zumbi da abelha por um instante em alegrete Zoou, Zoou
Neste espetáculo o cachorro mocotó num latido de Blues Cantou.
Na festa de asas abertas numa alegria em flor estava a Abelhinha
No comer de verduras e muito mel, muito mel à lambuzar o Lobinho
Era o apogeu de fadas presentes degustando sonhos do Téozinho
Menino que adentrou o gosto de imaginar historinhas do seu Céu
Mesmo o Sigismundo no final da festa ter doces na seda de Pastel.
Astrogilda nunca tinha se divertido tanto até voltar a trabalhar na sua velha Colméia
O lobo tentou fazer néctares de flores do amor em pratas Panelas
Comia tomates, goiabas, melancias, tulipas, amor e Abacaxis
Todos no finalzinho da festa estavam embriagados de ser Feliz
Esse é meu poema de neurônios em palavras da alma os Açúcares lís.