Meu poema

Ainda sou criança

Pequena como uma flor.

Às vezes sou rude

Não tenho a maturidade

Das grandes gentes,

Que falam muito,

Discutem coisas bobas,

Dão tapas entre si,

Não entendem uns aos outros:

Xingam, brigam, falam o nome da mãe.

Declamo estes pequenos versos

Com a pureza de meu pensamento...

Sou criança, pequena, sem noção

De ver o errado vencendo ao certo.

Sou miniatura de um jovem futuro

Que tenho a esperança de ver

O planeta verde e azul,

Onde respirarei o ar mais puro.

Beberei da água límpida do riacho,

Comerei um fruto, sem agrotóxicos.

São sonhos, porém poderão ser realidade

Eu, aqui, falando em liberdade.

Tenho um pouco de esperança

Mesmo ainda sendo esta criança,

Que ri, que chora, que tem sentimentos

Em gozar a liberdade,

Sem esconder-me da violência,

Mesmo que tardar, ainda tenho a paciência.

Correrei livre nesta estrada,

Até algum dia alguém me dizer:

Liberdade, liberdade.

JOSÉ CARLOS DE BOM SUCESSO
Enviado por JOSÉ CARLOS DE BOM SUCESSO em 28/06/2018
Código do texto: T6376630
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