Meu poema
Ainda sou criança
Pequena como uma flor.
Às vezes sou rude
Não tenho a maturidade
Das grandes gentes,
Que falam muito,
Discutem coisas bobas,
Dão tapas entre si,
Não entendem uns aos outros:
Xingam, brigam, falam o nome da mãe.
Declamo estes pequenos versos
Com a pureza de meu pensamento...
Sou criança, pequena, sem noção
De ver o errado vencendo ao certo.
Sou miniatura de um jovem futuro
Que tenho a esperança de ver
O planeta verde e azul,
Onde respirarei o ar mais puro.
Beberei da água límpida do riacho,
Comerei um fruto, sem agrotóxicos.
São sonhos, porém poderão ser realidade
Eu, aqui, falando em liberdade.
Tenho um pouco de esperança
Mesmo ainda sendo esta criança,
Que ri, que chora, que tem sentimentos
Em gozar a liberdade,
Sem esconder-me da violência,
Mesmo que tardar, ainda tenho a paciência.
Correrei livre nesta estrada,
Até algum dia alguém me dizer:
Liberdade, liberdade.