Esperança da sociedade, onde fostes parar?
Quando éramos crianças,
Brincávamos de pique-pega,
Pique – esconde, amarelinha
Boneca e de casinha.
Brincávamos de roda,
Jogávamos bola,
De manhã até a tarde,
Fazíamos de gato e sapato,
A felicidade...
Era em árvore subindo!
Mamãe gritando,
Vai se machucar menino!
Menino sapeca,
Feito perereca,
Que não para de pular...
Tanto animo para correr,
Até animo para chorar,
Mas o tempo passou,
Hoje criança vem perdendo
Aquele brilho no olhar.
Agora conto saudade,
Meu tempo de criança,
Mas não morreu minha esperança,
Serão eternas minhas lembranças...
Mas de uma coisa é certa,
Não me arrependi de extrapolar...
Corta meu coração,
Ver a cultura morrendo,
Criança esquecendo a arte de brincar...
Em meios às tecnologias,
Estão morrendo essas magias,
Crianças doentias com tristeza no olhar.
O alicerce está se perdendo,
A mocidade está morrendo,
Onde iremos parar?
Crianças serelepes
Peço com modéstia,
Vivam adaptadas as novas mudanças,
Mas eu imploro!
Não deixem jamais de serem crianças...
Joilson Nascimento Junior