CARA INOCÊNCIA
Rostinho, menina
Mais bela dizia:
Benvinda á Escola!
Sorria no olhar.
Cheia de trancinhas
Presilhas e laços,
Correndo pros braços
Da prô em questão.
Pureza de alma
Sorvendo algo doce,
Correndo, brincando
De péga ou cantar.
Se doce criança
Machuca-se, cansa,
Sinal dá-se alto
Prá classe voltar.
Eu temo, amigos
Que mais tenra infância
Se perca à distância
De nosso olhar.
Sem que reflitamos
Na cara inocência,
E nossas crianças
Possamos amar.