FESTA NA FLORESTA
Não deu outra.
Era domingo,
Dia de gringo,
Na floresta verde
Não tinha rede.
O gavião, no alto da árvore,
Comandava a bicharada.
Tinha o tatu, que furava buracos no palco.
Os pássaros cantando no baile.
O urubu voava alto.
Queria sua carniça...
Quem morreria para seu alimento?
O boi do vizinho estava doente,
O urubu ficou contente...
Formigas carregavam o que resta
Então foi o fim da festa.
Acadêmico José Carlos de Bom Sucesso – Cadeira IX – Academia Lavrense de Letras – 12/11/2017