A agonia da enxada – uma estorinha triste numa verdade real-
A enxada inchada
Num canto chora largada.
Não entendi por que está abandonada.
Tinha tanto ainda a dar!
Pensando nisso se põe a chorar.
Embora sua dona empreite-lhe alguns raros bicos,
Seu dono mais duro preferiu seus primos mais ricos.
Um trator bem moderno, o defensivo, (um falso remédio) o veneno,...
Este último ela diz, lhe dera um aceno.
Ingênua acredita quer marcar amizade,
Coitadinha iludida não descobriu a verdade
Que fora trocada pela modernidade.
Sua haste é traste, sai daqui vai pra cá.
Em seguida outro chega e a joga pra lá.
Pobrezinha, velhinha se lamenta ao martelo, amigo da lida.
Diz não saber o que houve e o que fará de sua vida.
Saber mesmo ele sabe, mas prefere não revelar,
Pois dizendo a verdade, tem certeza, ela só vai piorar.
Acho até desconfia, que seu fim se aproxima.
Não sai mais para nada, já nem chega à esquina.
Às vezes e muito raro trabalha contente.
Limpando, puxando parece sorrir, mostrando os dentes.
Mas não é nada disso e eu já explico por que,
É que na falta do amigo a puseram a bater,
Deu na ‘quina’ de uma pedra e o rombo foi grande,
A euforia era tanta, que ela nem vê correr sangue.
Como se viu é muito raro trabalhar feito louca,
Já no dia seguinte a tristeza anda solta.
Este tempo moderno corrido e sem tempo,
Vai semeando a saudade, feito pó solto ao vento.
Essa modernidade, necessária? Não sei!
Fazendo vitimas aos montes, aonde vai chegar? Também queria saber
A pergunta que fica, respondam vocês!
“Dei-me nessa singela estorinha, o direito e o dever de levantar e trazer a tona este problemão. Também, fazer com que todos reflitam sobre o valor e a pureza dos alimentos postos hoje a nossa mesa numa possível reavaliação dos costumes, outrora mais saudáveis”.
Obrigado pela atenção!
A enxada inchada
Num canto chora largada.
Não entendi por que está abandonada.
Tinha tanto ainda a dar!
Pensando nisso se põe a chorar.
Embora sua dona empreite-lhe alguns raros bicos,
Seu dono mais duro preferiu seus primos mais ricos.
Um trator bem moderno, o defensivo, (um falso remédio) o veneno,...
Este último ela diz, lhe dera um aceno.
Ingênua acredita quer marcar amizade,
Coitadinha iludida não descobriu a verdade
Que fora trocada pela modernidade.
Sua haste é traste, sai daqui vai pra cá.
Em seguida outro chega e a joga pra lá.
Pobrezinha, velhinha se lamenta ao martelo, amigo da lida.
Diz não saber o que houve e o que fará de sua vida.
Saber mesmo ele sabe, mas prefere não revelar,
Pois dizendo a verdade, tem certeza, ela só vai piorar.
Acho até desconfia, que seu fim se aproxima.
Não sai mais para nada, já nem chega à esquina.
Às vezes e muito raro trabalha contente.
Limpando, puxando parece sorrir, mostrando os dentes.
Mas não é nada disso e eu já explico por que,
É que na falta do amigo a puseram a bater,
Deu na ‘quina’ de uma pedra e o rombo foi grande,
A euforia era tanta, que ela nem vê correr sangue.
Como se viu é muito raro trabalhar feito louca,
Já no dia seguinte a tristeza anda solta.
Este tempo moderno corrido e sem tempo,
Vai semeando a saudade, feito pó solto ao vento.
Essa modernidade, necessária? Não sei!
Fazendo vitimas aos montes, aonde vai chegar? Também queria saber
A pergunta que fica, respondam vocês!
“Dei-me nessa singela estorinha, o direito e o dever de levantar e trazer a tona este problemão. Também, fazer com que todos reflitam sobre o valor e a pureza dos alimentos postos hoje a nossa mesa numa possível reavaliação dos costumes, outrora mais saudáveis”.
Obrigado pela atenção!