BARQUINHO DE PAPEL
Ainda há pouco, quando fiz
Um barquinho de papel,
Recordei-me da minha infância,
Na qual esse já estava.
Tempo bom, o infantil,
Quando cursava o “Jardim”;
Com os colegas brincava...
Quantas cantigas de roda!
Massinhas a modelar,
E desenhos a pintar;
A criatividade aguçando...
Para no mundo, inventar.
Das folhas de velhos jornais,
Ensinou-nos, a professora,
Fazendo muitos barquinhos,
Como tantos aviõezinhos.
E os recreios se passavam,
Entre lanches e brincadeiras...
Aviõezinhos cruzavam os ares,
E barquinhos, as poucas poças.
Era curiosidade....
E prazer de estarmos juntos,
O bom método pedagógico,
Faz-nos querer aprender.
O meu barco de papel,
Foi-se nas poças ou no lixo,
É, mesmo assim, um bom símbolo,
De tempo que valeu à pena.
O meu símbolo da infância:
O barquinho de papel...
São Luís, 05 de outubro de 2007.