BARQUINHO DE PAPEL

Ainda há pouco, quando fiz

Um barquinho de papel,

Recordei-me da minha infância,

Na qual esse já estava.

Tempo bom, o infantil,

Quando cursava o “Jardim”;

Com os colegas brincava...

Quantas cantigas de roda!

Massinhas a modelar,

E desenhos a pintar;

A criatividade aguçando...

Para no mundo, inventar.

Das folhas de velhos jornais,

Ensinou-nos, a professora,

Fazendo muitos barquinhos,

Como tantos aviõezinhos.

E os recreios se passavam,

Entre lanches e brincadeiras...

Aviõezinhos cruzavam os ares,

E barquinhos, as poucas poças.

Era curiosidade....

E prazer de estarmos juntos,

O bom método pedagógico,

Faz-nos querer aprender.

O meu barco de papel,

Foi-se nas poças ou no lixo,

É, mesmo assim, um bom símbolo,

De tempo que valeu à pena.

O meu símbolo da infância:

O barquinho de papel...

São Luís, 05 de outubro de 2007.

SOUSA DA SILVA Jonas Matheus
Enviado por SOUSA DA SILVA Jonas Matheus em 10/03/2017
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