Brincadeiras de infância
Sopro bolinhas de sabão;
Voam para céu feito um balão;
Multicoloridas levando junto minha ilusão;
De lá de cima poder enxergar o meu chão.
Atiro pedra com estilingue para o alto;
Quero ver aonde ao cair alcanço no asfalto;
Ver a distancia percorrida;
Ir buscá-la numa desenfreada corrida.
Pedalo com firmeza minha bicicleta;
Velocidade máxima de suar a camiseta;
Imagino-me em um caminhão;
Viajando carregado por este mundão.
Chuto a bola fazendo magia;
Dos ídolos faço o meu nome como gíria;
Crio na rua meu campinho;
Risco no chão e com pedras faça os golzinhos.
Brincadeiras de criança que me dão saudade;
Faz o pensamento voltar naquela idade;
Onde com os amigos tudo era felicidade;
Não imaginava que tudo acabaria com a maturidade.
Hoje resta rever as alegrias passadas;
No pensamento ver que a inocência esta acabada;
Temos o mundo de preocupações e trabalhos;
Das mangueiras não podemos mais pular os galhos.