O ninho da coruja
Brincando com as crianças, na área de lazer da escola.
Um dia pulava corda, no outro jogava bola.
Elas alegrem ficavam na hora da recreação
Resolvi inventar coisa nova, incrementar a distração.
Fui à cozinha da escola e pedi um papelão
Que era pra servir de prancha, e descer no barranco gramado.
Minha nova invenção.
Sentei no papelão pra ensinar a brincadeira
Logo veio a Beatriz, levada e muito faceira.
Tia pode experimentar?... Acho legal deslizar
Senta então aí atrás, e segura na minha costa.
Bem forte com suas mãos, que agora vamos voar.
Descemos como uma bala, bem no ninho da coruja.
Que estava a piar
Com dois pimpolhos no ninho, não gostou da intromissão.
Voou brava em disparada para nossa direção
Levantamos e corremos, sem saber pra onde ir.
E as crianças lá em cima, choravam de tanto rir.
Depois, expliquei às crianças, que ficaram agitadas.
Que a coruja não queria, nos ferir ou assustar.
Era apenas uma boa mãe, que com carinho estava.
De seus filhos a cuidar