Sofia e Maria.

Ela era

Pequena Sofia, magrela,

Falava pouco,

Olhos tristonhos.

Todos a maltratavam,

Mas ela tinha um coração grande,

Um dia ia caminhando,

Nos braços sua boneca.

Viu escorregar e se ferir Maria,

A menina que por ela tinha antipatia,

E com sua doçura e seu jeito de perdoar,

Deixou a boneca de lado,

E foi a ajudar.

Sem graça pelo jeito que tratava a pobre menina,

Com uma voz fina,

Quase inaudível

Agradeceu de forma tímida,

E rapidamente voltou a caminhar.

Os dias passaram e as brincadeiras continuaram

Menina magrela,

Com o vento quase pode voar.

Mas a menina popular

Que era a que mais a irritava,

Sentiu uma dor e um sentimento estranho,

Colocou-se no lugar de Sofia.

Sentiu a dor que não era dela,

Mas que ela sofria,

Entendeu que a bondade nem sempre é bem vista,

E quis remediar sua culpa.

Tomou uma luta que não era sua,

E a antes mimada Maria,

Tornou-se amiga e protetora de Sofia,

Pois com ela aprendeu o que realmente valia.

Tornou-se uma menina mais iluminada,

E a admiração não era por suas malcriações,

Aprende a agir com seu coração,

E viu o quanto ela não sabia da vida,

Como a frágil e magrela Sofia.

DjavamRTrindade
Enviado por DjavamRTrindade em 18/08/2015
Código do texto: T5350793
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