O ÚLTIMO ALÇAPÃO
Não quero ver mais pássaros na prisão,
não praticarei mais a tamanha maldade,
jogarei todas minhas gaiolas no ribeirão
meus passarinhos ganharão liberdade.
Não deixarei aqui nenhuma ave cativa,
me livrarei dessa mancha de malvadeza,
já sei que vou sentir saudade da tiriva
mas a verei voando livre na natureza.
Só cuidarei do filhotinho de azulão,
que não sabe como alimento procurar,
jogarei na figueira meu último alçapão
os pássaros estarão livres para voar.
Gostarei de ve los solto no terreiro,
ficarei veliz ao ve los cantar cedinho,
cantem, já estão livres do cativeiro,
e podem fazer no pomar o seu ninho.
Muitos ficarão por aqui na aldeola,
creio, que por minha amizade ficarão,
mas, bem distante de uma gaiola,
e com fartura, de alpiste e de mamão.
Não quero ver mais pássaros na prisão,
não praticarei mais a tamanha maldade,
jogarei todas minhas gaiolas no ribeirão
meus passarinhos ganharão liberdade.
Não deixarei aqui nenhuma ave cativa,
me livrarei dessa mancha de malvadeza,
já sei que vou sentir saudade da tiriva
mas a verei voando livre na natureza.
Só cuidarei do filhotinho de azulão,
que não sabe como alimento procurar,
jogarei na figueira meu último alçapão
os pássaros estarão livres para voar.
Gostarei de ve los solto no terreiro,
ficarei veliz ao ve los cantar cedinho,
cantem, já estão livres do cativeiro,
e podem fazer no pomar o seu ninho.
Muitos ficarão por aqui na aldeola,
creio, que por minha amizade ficarão,
mas, bem distante de uma gaiola,
e com fartura, de alpiste e de mamão.