O GATINHO SUICIDA...
Desiludido com a vida,
abandonado e ao léu
o gato malhado,
deveras desengano,
resolveu, enfim, por fim,
dar cabo à desilusão...
No amor só dissabor...
Subestimado na profissão...
Perdido na autoestima...
Preterido por um cão...
Era um gato mal acostumado
vida sedentária de apartamento.
Sem o amor da Andorinha Sinhá...
Nada que lhe pudesse animar
subiu ao 25º andar do prédio
e pensou:
Chega, basta de tédio...
Vou-me suicidar!..
E de lá pulou firme
num grande salto ornamental,
um pássaro de tão aéreo
esqueceu-se até que tinha 7 vidas...
Vlupt... Pulo "felomenal"...
Caiu por cima de suas quatro patas no térreo.
Ileso, sem o riscado de um arranhão...
Vivaldo e vivo, aliás, vivíssimo...
Pôs o rabo entre as pernas
e totalmente escabreado
decidiu que o suicídio
não seria o indicado...
Pelo menos em despencar
e nem sequer se esborrachar
e decidiu de outra forma
sua vida acabar...
Voltou ao doce lar do apartamento
e na dispensa foi correndo num momento
procurar um tal "chumbinho"...
Depois foi à geladeira pegar um refrigerante,
Pois sabia que o veneno
tem um gosto horripilante...
Misturou, num copo transparente,
o chumbinho com a gasosa
depois, até confessou
ser a bebida saborosa...
Bebeu até a última gota
Lambeu o fundo do copo...
Que até ficou com a língua rota...
Sentiu-se muito mal,
mas, necas de nadica de morrer...
Então ficou sem saber
o que havia de anormal
lembrou-se de suas sete vidas...
E pensou: Devo ter matado duas,
restam cinco a vencer...
A próxima tentativa vai ser
Me jogar debaixo do bonde...
Pois assim morreu um Conde
não teve como sobreviver...
Foi, por fim, pro meio da rua
e num trilho à luz da lua
estatelou-se a cochilar...
E lá vem o bonde a se aproximar...
E lá esta nosso malhado
em sono solto e a roncar...
Mas o bonde
a cem metros do gatinho
pegou um desvio do caminho
e o gato pôs-se a salvar...
Quando o gato acordou
e viu que ainda estava vivo...
Pode enfim, compreender,
que a nossa vida e destino,
não é a nós que pertencem,
mas, às mãos do Deus Divino
que nos criou e é quem sabe
o fim de nosso desatino..
O gato, então, desistiu
de todo aquele intento
e resolveu ser feliz,
conquanto, os seus descontentos,
e foi correr por sua vida
com novos comportamentos...
Desiludido com a vida,
abandonado e ao léu
o gato malhado,
deveras desengano,
resolveu, enfim, por fim,
dar cabo à desilusão...
No amor só dissabor...
Subestimado na profissão...
Perdido na autoestima...
Preterido por um cão...
Era um gato mal acostumado
vida sedentária de apartamento.
Sem o amor da Andorinha Sinhá...
Nada que lhe pudesse animar
subiu ao 25º andar do prédio
e pensou:
Chega, basta de tédio...
Vou-me suicidar!..
E de lá pulou firme
num grande salto ornamental,
um pássaro de tão aéreo
esqueceu-se até que tinha 7 vidas...
Vlupt... Pulo "felomenal"...
Caiu por cima de suas quatro patas no térreo.
Ileso, sem o riscado de um arranhão...
Vivaldo e vivo, aliás, vivíssimo...
Pôs o rabo entre as pernas
e totalmente escabreado
decidiu que o suicídio
não seria o indicado...
Pelo menos em despencar
e nem sequer se esborrachar
e decidiu de outra forma
sua vida acabar...
Voltou ao doce lar do apartamento
e na dispensa foi correndo num momento
procurar um tal "chumbinho"...
Depois foi à geladeira pegar um refrigerante,
Pois sabia que o veneno
tem um gosto horripilante...
Misturou, num copo transparente,
o chumbinho com a gasosa
depois, até confessou
ser a bebida saborosa...
Bebeu até a última gota
Lambeu o fundo do copo...
Que até ficou com a língua rota...
Sentiu-se muito mal,
mas, necas de nadica de morrer...
Então ficou sem saber
o que havia de anormal
lembrou-se de suas sete vidas...
E pensou: Devo ter matado duas,
restam cinco a vencer...
A próxima tentativa vai ser
Me jogar debaixo do bonde...
Pois assim morreu um Conde
não teve como sobreviver...
Foi, por fim, pro meio da rua
e num trilho à luz da lua
estatelou-se a cochilar...
E lá vem o bonde a se aproximar...
E lá esta nosso malhado
em sono solto e a roncar...
Mas o bonde
a cem metros do gatinho
pegou um desvio do caminho
e o gato pôs-se a salvar...
Quando o gato acordou
e viu que ainda estava vivo...
Pode enfim, compreender,
que a nossa vida e destino,
não é a nós que pertencem,
mas, às mãos do Deus Divino
que nos criou e é quem sabe
o fim de nosso desatino..
O gato, então, desistiu
de todo aquele intento
e resolveu ser feliz,
conquanto, os seus descontentos,
e foi correr por sua vida
com novos comportamentos...