O PAPAGAIO PIRATA
Série infantil
Sou um papagaio forte
Eu nasci para lutar
Nos mares do Sul e Norte
E tesouros conquistar.
Sou intrépido e bonito
o mar é a minha casa
voo solto no infinito
sou um pirata que arrasa.
Só faço uma restrição
é algo que me apavora
o terrível gavião
que toda ave devora.
Por isso o meu navio
nunca aporta no Ceará
falo assim, pois não confio,
no guloso Carcará.
Sei que lá pode estar
a minha doce princesa
num coqueiro a esperar
em praias de Fortaleza.
No ombro de Dom Justino,
chefe da nossa esquadra,
o medo eu abomino
enfrento qualquer armada.
Minha língua é curupaco
curupaco, sim senhor,
é curu-pa-co, pa-paco*
falado com todo ardor.
(*) a linguagem do papagaio da minha infância, seu nome era simplesmente "Louro". Ele recitava sempre os mesmos versos que minha avó ensinou:
"Curupaco-papaco
a mulher do macaco
ela pula ela grita
ela fuma tabaco."
Interações são sempre muito bem aceitas:
02/12/2013 10:33 - Macilak
Sou papagaio sortudo
Que vivo no além mar,
Não tive um bom estudo
Mas nos seus versos vim parar
Linda poesia gosto de tudo que tem rimas pelo o meio, e gostei do seu cantinho, estou chegando devagarinho por aqui poetisa.
Que vivo no além mar,
Não tive um bom estudo
Mas nos seus versos vim parar
Linda poesia gosto de tudo que tem rimas pelo o meio, e gostei do seu cantinho, estou chegando devagarinho por aqui poetisa.
Minha querida HLuna iluminou a página com seus versos bonitos. Obrigada minha querida amiga.
Papagaio falador,
que esqueceu de voar,
mas descobriu o amor
nas doces ondas do mar.
Quem sabe tua princesa,
esteja a te esperar,
nas praias de Fortaleza,
contigo sempre a sonhar.
Olha como passa a hora...
Sei que és cabra da peste,
vem, então, não se demora,
cá pras bandas do Nordeste.
que esqueceu de voar,
mas descobriu o amor
nas doces ondas do mar.
Quem sabe tua princesa,
esteja a te esperar,
nas praias de Fortaleza,
contigo sempre a sonhar.
Olha como passa a hora...
Sei que és cabra da peste,
vem, então, não se demora,
cá pras bandas do Nordeste.
02/12/2013 12:11 - Alfredo D Alencar
Demonstras aqui, destreza
Nesse poético terreno
O papagaio, beleza!
Pintaste belo, sereno.
Nesse poético terreno
O papagaio, beleza!
Pintaste belo, sereno.
Querido poeta Alfredo D Alencar, sua presença me enche de júbilo. Um grande abraço,
Minha mana Milla Pereira deixou-me esta bonita interação, que publico com alegria.
Beijos,
Ah, papagaio vaidoso
que gosta de viajar
Mas tem medo do guloso
e faminto Carcará.
Ele se acha bonito
e grande conquistador.
É corajoso e expedito
uma gracinha, um amor!
Mana, adorei o papagaio, vc é 1000! Beijos, Milla
que gosta de viajar
Mas tem medo do guloso
e faminto Carcará.
Ele se acha bonito
e grande conquistador.
É corajoso e expedito
uma gracinha, um amor!
Mana, adorei o papagaio, vc é 1000! Beijos, Milla
Minha mana Milla Pereira deixou-me esta bonita interação, que publico com alegria.
Beijos,
Sou um papagaio verdadeiro
Não sou jacaré
Nem veado galheiro
Sou um papagaio saudável
Não tomo café
Nem como açúcar mascavo
Sou um papagaio poliglota
Não chupo picolé
Nem conto anedota
Sou um papagaio falador
Não sei o que é fé
E não sou gozador
Sou um papagaio instruído
Dirijo carro de ré
Se bater fica destruído
Sou um papagaio turrão
Não dou o pé
Se bobear bico a mão
Obrigada Aleixenko. Sua presença é sempre muito bem vinda. Abraços,Não sou jacaré
Nem veado galheiro
Sou um papagaio saudável
Não tomo café
Nem como açúcar mascavo
Sou um papagaio poliglota
Não chupo picolé
Nem conto anedota
Sou um papagaio falador
Não sei o que é fé
E não sou gozador
Sou um papagaio instruído
Dirijo carro de ré
Se bater fica destruído
Sou um papagaio turrão
Não dou o pé
Se bobear bico a mão
Vá conhecer Araripina,
Com serras preservadas...
Pode ser que sua amada,
Voe de lá pra Petrolina...
Entre vinho e rapadura,
Pra comer com buriti,
Doces esperam por ti,
Se mostrar tua bravura...
Enfrente os tais carcarás,
E no sertão se aventure...
Talvez o coração se cure,
Vendo ela, cara a cara...
Parabéns! E que Deus nos abençoe e nos ilumine... Sempre...
Com serras preservadas...
Pode ser que sua amada,
Voe de lá pra Petrolina...
Entre vinho e rapadura,
Pra comer com buriti,
Doces esperam por ti,
Se mostrar tua bravura...
Enfrente os tais carcarás,
E no sertão se aventure...
Talvez o coração se cure,
Vendo ela, cara a cara...
Parabéns! E que Deus nos abençoe e nos ilumine... Sempre...