À minha filha

Sou uma eterna criança,

Não sai da minha lembrança,

O meu primeiro brinquedo.

Tenho medo do saci,

Que eu penso em existir,

Eu ainda tenho medo.

Lembro sem ironia,

Dos Meus meu tempos de folia,

Da história do lobo mau.

Ainda temo que apareça,

Uma mula sem cabeça,

Quero as noites de natal.

Nas ruas eu jogo bola,

Vou alegre pra escola,

Brinco de passar anel.

Na minha ingenuidade,

Ainda Penso que é verdade,

O trenó do Papai Noel.

Meu irmão me dá abraços,

No cabelo, fitas, laços,

Gosto de pão-de-mel.

Minha mãe me dá carinhos

O meu pai vem com denguinhos,

Eu sou um anjo do céu.

Valério Márcio
Enviado por Valério Márcio em 22/04/2007
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