Lua Temporã
Era uma manhã tão límpida,
Com um céu azul de brigadeiro,
Que a lua singrava o firmamento
Qual branco e redondo veleiro.
Cruzava o céu marolando,
Indiferente á ser dia,
Entre macias ondas de nuvens
Cintilando à luz que do sol irradia.
Ó lua, que fazes na manhã?
Some-te com tua noturna alvura!
Acaso perdestes o juízo?
Pertences à noite escura!
Era uma manhã tão límpida,
Com um céu azul de brigadeiro,
Que a lua singrava o firmamento
Qual branco e redondo veleiro.
Cruzava o céu marolando,
Indiferente á ser dia,
Entre macias ondas de nuvens
Cintilando à luz que do sol irradia.
Ó lua, que fazes na manhã?
Some-te com tua noturna alvura!
Acaso perdestes o juízo?
Pertences à noite escura!