ESPANTALHO
No centro do milharal inserido
Numa estaca com braços de palha,
O espantalho se sente ofendido
Por uma ave chamada gralha.
De chapéu e pernas de bambu
Lá está ele todo empalhado,
Afastando o corvo e o tuiuiú
E o pavão todo emplumado.
Vem a chuva e o vento feroz
E o espantalho não agüentou,
Destruído pelo poder do algoz
Sem ele: o milharal se acabou.
O espantalho danificado chorou
Ferido pela cruel tempestade
Então toda a passarada voltou
A comer o milho da propriedade.
Obrigado amigo Natalício pela linda interação
Nathalicio
Coitado do espantalho!
Coitado do milharal!
Coitada da criançada!
Do milho faziam chocalho.
E agora não tem mais nada!
*****
Agradeço ao amigo poeta Chinxola, pela maravilhosa interação,
chinxola
Pobre daquele espantalho sofredor
Vejam que grande falha,
Sem salário, e por amor
O coitado sempre muito trabalha,
Para o homem, que horror
Feito de bambu e palha,
Além da tempestade o terror
Da ave chamada gralha
Ofendido pelo sofrimento e pavor.
*********
José Coelho
No centro do milharal inserido
Numa estaca com braços de palha,
O espantalho se sente ofendido
Por uma ave chamada gralha.
De chapéu e pernas de bambu
Lá está ele todo empalhado,
Afastando o corvo e o tuiuiú
E o pavão todo emplumado.
Vem a chuva e o vento feroz
E o espantalho não agüentou,
Destruído pelo poder do algoz
Sem ele: o milharal se acabou.
O espantalho danificado chorou
Ferido pela cruel tempestade
Então toda a passarada voltou
A comer o milho da propriedade.
Obrigado amigo Natalício pela linda interação
Nathalicio
Coitado do espantalho!
Coitado do milharal!
Coitada da criançada!
Do milho faziam chocalho.
E agora não tem mais nada!
*****
Agradeço ao amigo poeta Chinxola, pela maravilhosa interação,
chinxola
Pobre daquele espantalho sofredor
Vejam que grande falha,
Sem salário, e por amor
O coitado sempre muito trabalha,
Para o homem, que horror
Feito de bambu e palha,
Além da tempestade o terror
Da ave chamada gralha
Ofendido pelo sofrimento e pavor.
*********
José Coelho