Baratinha, Baratinha...
Baratinha vai, baratinha vem,
Não sei quantas vezes,
Passeia na pia, como se estivesse na praça.
Não tem namorado à vista,
Anda, pára, olha, volta a passear.
Não sei quantas vezes,
Ela olha para cima, olha para baixo,
No momento não come nada,
Nem mesmo bebe água.
Sai andando depressa,
Corre, quando aparece alguém.
Tenta se esconder,
Esconde, mas por pouco tempo.
Baratinha apressada,
Talvez não tem medo da morte,
Para ela é um castigo...
É esmagada, mas resiste...
Tenta mais uma vez andar,
Se tem sorte, escapa,
Mas não escapa da fúria do chinelo.