Uma lingua ferina

Que mistério com o sapo

Se alguém diz eu encaçapo

Falou então dona Barata

-Deixa aquí, eu desbarato

Suspeita um foi a senhora Rã

Perdida, só respondia Ãhhã

Este crime não tem furo não

Vaticínio do delegado Furão

Dele não sobrou um legado

Nada, nem cabeça de gado

Ficou o velório meio a meio

O Sr Rato fez aquele rateio

O mistério ficou às moscas

Acertou em cheio na Mosca

Agiu rudemente o Cascudo

Na mosca ele deu um cascudo

Separada a clara da sua gema

Nela puseram três algemas

Ela quis deixar de vez mudo

Sapo predador, um linguarudo

Roberto Chaim
Enviado por Roberto Chaim em 09/02/2013
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