A MORTE DO SAPINHO
Toda noite de calor,
O sapinho saía;
Passava entre as flores
Do jardim onde vivia.
Ele saía pela rua,
E muito, muito passeava;
A triste sina sua,
Ele nunca imaginava.
No seu longo passeio,
Ele muito se alegrava;
Terminava seu recreio,
Bem depressa voltava.
Numa noite muito escura,
Ele saiu novamente;
Num momento de loucura,
Aconteceu um acidente.
O sapinho nem viu,
Um carro nele bateu;
Em cima dele subiu,
E o sapinho morreu.