O ANEL

Lelê brincava com a sua irmãzinha,

O seu apelido era Batinha.

Elas gostavam de brincar de pedrinhas,

Eram alegres e bem engraçadinhas.

Batinha no meio da brincadeira,

Resolveu fazer uma besteira.

Achou uma boca de vidro no chão,

Deu a sua irmã aquele presentão.

Lelê ficou tão contente,

Ao ganhar aquele presente.

Logo resolveu colocar no dedo o anel,

Verde esmeralda que cortava como o fel.

As meninas inocentes seguiram a brincar,

O anel começou o seu dedo apertar.

Lelê mesmo diante daquela situação,

Seguiu brincando com emoção.

A brincadeira delas terminou mal,

Lelê, quase foi parar no hospital,

O anel verde esmeralda,

Foi tirado pela Dona Geralda.

Que com um martelo bem de vagarinho,

Foi batendo para não cortar o seu dedinho.

O anel era uma boca de garrafa de Tubaína,

Que enganou direitinho a inocente menina.

Lelê até hoje carrega no dedo a cicatriz,

Elas sempre rercodam a brincadeira infeliz.

Batinha e Lelê aprenderam bem a lição,

Que com vidro não se Brinca não.

Principalmente ao ver dona.Antônia com a cinta na mão.

A velha era osso duro de correr,

Ou corre, ou pague para ver!

Dedico a minha irmã Marcia Rodrigues, que um dia me deu uma boca de garrafa dizendo que, era um anel de esmeralda e na verdade era a boca da garrafa de Tubaína quebrada.

Leila Rodrigues
Enviado por Leila Rodrigues em 28/08/2012
Reeditado em 24/06/2021
Código do texto: T3854095
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