O ANEL
Lelê brincava com a sua irmãzinha,
O seu apelido era Batinha.
Elas gostavam de brincar de pedrinhas,
Eram alegres e bem engraçadinhas.
Batinha no meio da brincadeira,
Resolveu fazer uma besteira.
Achou uma boca de vidro no chão,
Deu a sua irmã aquele presentão.
Lelê ficou tão contente,
Ao ganhar aquele presente.
Logo resolveu colocar no dedo o anel,
Verde esmeralda que cortava como o fel.
As meninas inocentes seguiram a brincar,
O anel começou o seu dedo apertar.
Lelê mesmo diante daquela situação,
Seguiu brincando com emoção.
A brincadeira delas terminou mal,
Lelê, quase foi parar no hospital,
O anel verde esmeralda,
Foi tirado pela Dona Geralda.
Que com um martelo bem de vagarinho,
Foi batendo para não cortar o seu dedinho.
O anel era uma boca de garrafa de Tubaína,
Que enganou direitinho a inocente menina.
Lelê até hoje carrega no dedo a cicatriz,
Elas sempre rercodam a brincadeira infeliz.
Batinha e Lelê aprenderam bem a lição,
Que com vidro não se Brinca não.
Principalmente ao ver dona.Antônia com a cinta na mão.
A velha era osso duro de correr,
Ou corre, ou pague para ver!
Dedico a minha irmã Marcia Rodrigues, que um dia me deu uma boca de garrafa dizendo que, era um anel de esmeralda e na verdade era a boca da garrafa de Tubaína quebrada.