Alina, o sonho

quantas vezes o sonho

me trouxe a criança

que trago lá dentro,

mas logo esqueci

quantas vezes, suponho,

que tive uma herança

que nunca comento,

pois logo perdi

rua esburacada,

qualhada de lama,

frondosa mangueira

que ia ao céu

noite enluarada

Alina cabana

nós dois e a touceira

dos lábios de mel

Aluizio Rezende
Enviado por Aluizio Rezende em 21/08/2012
Reeditado em 01/09/2012
Código do texto: T3841140
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