A borboleta amarela
Era manhã de junho
O sol de outono bateu em cheio
Nas pétalas brancas da margarida.
No calor que fazia
Uma borboleta amarela
Quase da mesma cor do miolo da flor
Achou muito natural
Pousar por ali –
E as asas ficaram com ares de babados.
Naquela confusão
- De cores amarelas -
O vento arregalou
Uns olhos muito grandes
Que se deixou ficar sorrindo na margarida
Por um bom tempo.