O Ratinho Que Queria Voar
O Ratinho Que Queria Voar
Jorge Linhaça
Preste muita atenção
No que agora vou contar
O ratinho Camundão
Tinha o sonho de voar
Ele olhava para o céu
E ficava a sonhar
Sonhos doces como o mel
De entre as nuvens viajar
Camundão tinha amigos
Que sabia conservar
Eles eram seu abrigo
Sua força prá lutar
As abelhas da colméia
Decidiram ajudar
Quando viram que é séria
A vontade de voar
Fizeram planos, projetos
Prá Camundão decolar
Juntaram mil objetos
E um balão de soprar
Fizeram uma engenhoca
Que não saiu do lugar
Pulava igual pipoca
Mas nadinha de voar
Camundão olhava triste
O seu sonho se afastar
Mas em quem sonhar persiste
Não há quem faça parar
Uma linda borboleta
Que acabara de chegar
Chamava-se Julieta
E do caso pôs-se a par
Ficou muito enternecida
Com o que ouviu contar
Lembrou-se de sua vida
De lagarta a sonhar
Antes de ter suas asas
E poder o céu ganhar
Borboletas são lagartas
Pelo chão a se arrastar
Julieta decidiu
Camundão ao céu levar
Suas asas ela abriu
Para o Camundão montar
Bateu as asas bem forte
E pôs-se logo a voar
Camundão sorriu da sorte
Do sonho realizar
Deram voltas, piruetas
Pelo céu a deslizar
Foram risos e caretas
Que não se podem contar
Os olhos de Camundão
Brilhavam de alegria
A mais pura emoção
Preencheu-o nesse dia
Camundão e Julieta
Julieta e Camundão
O ratinho e a borboleta
Voando longe do chão
E foi assim que o sonho
Camundão se viu cumprir
Um desafio eu proponho
A quem quiser me ouvir
Nunca deixem de sonhar
Mesmo que o sonho pareça
Bem difícil de alcançar
Coisa de sua cabeça
Ele vai se realizar
Fiquem com Deus amiguinhos
Não se esqueçam de voar
Nas asas dos passarinhos
Deixe o sonho te levar
Pirlimpimpão, pirlimpimpim
a historinha chegou ao fim
Pirlimpimpim, pirlimpimpão
O sonho cabe na palma da mão.
Salvador, 12 de novembro de 2011
O Ratinho Que Queria Voar
Jorge Linhaça
Preste muita atenção
No que agora vou contar
O ratinho Camundão
Tinha o sonho de voar
Ele olhava para o céu
E ficava a sonhar
Sonhos doces como o mel
De entre as nuvens viajar
Camundão tinha amigos
Que sabia conservar
Eles eram seu abrigo
Sua força prá lutar
As abelhas da colméia
Decidiram ajudar
Quando viram que é séria
A vontade de voar
Fizeram planos, projetos
Prá Camundão decolar
Juntaram mil objetos
E um balão de soprar
Fizeram uma engenhoca
Que não saiu do lugar
Pulava igual pipoca
Mas nadinha de voar
Camundão olhava triste
O seu sonho se afastar
Mas em quem sonhar persiste
Não há quem faça parar
Uma linda borboleta
Que acabara de chegar
Chamava-se Julieta
E do caso pôs-se a par
Ficou muito enternecida
Com o que ouviu contar
Lembrou-se de sua vida
De lagarta a sonhar
Antes de ter suas asas
E poder o céu ganhar
Borboletas são lagartas
Pelo chão a se arrastar
Julieta decidiu
Camundão ao céu levar
Suas asas ela abriu
Para o Camundão montar
Bateu as asas bem forte
E pôs-se logo a voar
Camundão sorriu da sorte
Do sonho realizar
Deram voltas, piruetas
Pelo céu a deslizar
Foram risos e caretas
Que não se podem contar
Os olhos de Camundão
Brilhavam de alegria
A mais pura emoção
Preencheu-o nesse dia
Camundão e Julieta
Julieta e Camundão
O ratinho e a borboleta
Voando longe do chão
E foi assim que o sonho
Camundão se viu cumprir
Um desafio eu proponho
A quem quiser me ouvir
Nunca deixem de sonhar
Mesmo que o sonho pareça
Bem difícil de alcançar
Coisa de sua cabeça
Ele vai se realizar
Fiquem com Deus amiguinhos
Não se esqueçam de voar
Nas asas dos passarinhos
Deixe o sonho te levar
Pirlimpimpão, pirlimpimpim
a historinha chegou ao fim
Pirlimpimpim, pirlimpimpão
O sonho cabe na palma da mão.
Salvador, 12 de novembro de 2011