BOLA DE MEIA

De quando em quando

Um tanto me sinto completo

E a verdade se desvela

Tímida, insone

E na fraqueza do que me consome

Vejo-me de novo pela metade

Ou quem sabe um quarto

Metade meia

Como uma bola incompleta

Que rola solta

Mais alegre que a outra

Inteira, sem graça, distante

O que fazer infante

Se o jogo não tem fim

Mas dura até o almoço?

A vida é feliz

Ao correr- se a si

Atrás da bola, atrás do outro

Deite, role

Brinque enquanto pode

A vida é curta

E a partida continua

Com a bola de meia

Divertida curta

jonnez
Enviado por jonnez em 01/11/2011
Código do texto: T3311834
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.