BOLA DE MEIA
De quando em quando
Um tanto me sinto completo
E a verdade se desvela
Tímida, insone
E na fraqueza do que me consome
Vejo-me de novo pela metade
Ou quem sabe um quarto
Metade meia
Como uma bola incompleta
Que rola solta
Mais alegre que a outra
Inteira, sem graça, distante
O que fazer infante
Se o jogo não tem fim
Mas dura até o almoço?
A vida é feliz
Ao correr- se a si
Atrás da bola, atrás do outro
Deite, role
Brinque enquanto pode
A vida é curta
E a partida continua
Com a bola de meia
Divertida curta