Na verdade...não conheço altos mares
e não sei o que é um grande navio !
a não ser em sonhos,ou no cinema
ou na beira do Rio Piranga,
quando fazíamos barquinhos de papel
na época das enchentes
e os deixava de léu-em-léu
a sumirem de vista
sem deixarem pista
nas águas barrentas do Rio
e assim era fácil imaginar um navio
ou a imensa vontade de navegar
através dos barquinhos de papel
(que até as nuvens do céu..)
já sabiam quem eram os meninos levados
e suas velas ao vento
pela vontade de sonhar e conhecer
o Grande Mar....
(Na foto do início do século XX, as barcaças ou gaiolas
e os barcos do pessoal da região do Mata Onça, que
vinham aos domingos na cidade, para assitirem missas
e mascatearem e comercialiarem suas mercadorias
na Rua do Mercado...rapaduras, açúcar mascavo,rolos
de fumo, etc..através do Rio Piranga, que era o nosso
Grande Mar....hoje, uma lágrima que sangra...)
e não sei o que é um grande navio !
a não ser em sonhos,ou no cinema
ou na beira do Rio Piranga,
quando fazíamos barquinhos de papel
na época das enchentes
e os deixava de léu-em-léu
a sumirem de vista
sem deixarem pista
nas águas barrentas do Rio
e assim era fácil imaginar um navio
ou a imensa vontade de navegar
através dos barquinhos de papel
(que até as nuvens do céu..)
já sabiam quem eram os meninos levados
e suas velas ao vento
pela vontade de sonhar e conhecer
o Grande Mar....
(Na foto do início do século XX, as barcaças ou gaiolas
e os barcos do pessoal da região do Mata Onça, que
vinham aos domingos na cidade, para assitirem missas
e mascatearem e comercialiarem suas mercadorias
na Rua do Mercado...rapaduras, açúcar mascavo,rolos
de fumo, etc..através do Rio Piranga, que era o nosso
Grande Mar....hoje, uma lágrima que sangra...)